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Precisa mesmo fazer o projeto elétrico?

Projeto elétrico

Precisa mesmo fazer o projeto elétrico?

Primeiro, o que é projeto elétrico?

A quantidade,  calibre, disposição, espaçamento, detalhamento e levantamento de materiais que compõe um sistema elétrico predial, dá-se o nome de Projeto Elétrico.  Este, deve atender as necessidades dos ambientes, proporcionando conforto, segurança e deve estar de acordo com as especificações normativas e técnicas.

Mas a pergunta que não quer calar é:

Precisa mesmo fazer o projeto elétrico?

Em muitas prefeituras, os projetos complementares (estrutural, hidrossanitário e elétrico) para edificações de até 100 metros quadrados não são necessários para a obtenção do Alvará de Licença para Construção, critério estabelecido por cada prefeitura.

Mas se o projeto não é exigido para se obter o alvará, por que a pessoa que irá construir deveria contratar profissionais capacitados para desenvolver e executar esse serviço?

Entenda de fato as importâncias do projeto elétrico

1) Segurança 

Ao contratar uma empresa ou um profissional para elaborar o projeto elétrico em uma obra, o contratante estará com a garantia de que todas as suas instalações estarão de acordo com as Normas Brasileiras (NBR), que, por sua vez, prezam pela segurança dos usuários.

Você deve entender que instalações elétricas malfeitas são motivos de muitos acidentes domésticos.

Segundo O Instituto Brasileiro do Cobre, em 2016 houve 171 mortes devido a instalações residenciais mal feitas, também chamadas de “gambiarra”. É por isso que a qualidade da execução do projeto elétrico é tão importante quanto o próprio projeto. Com o projeto, é possível garantir que toda a fiação da casa esteja dimensionada com a bitola necessária para que os aparelhos elétricos funcionem adequadamente, além de uma quantidade suficiente de pontos de iluminação e tomadas. A qualidade da execução dos serviços elétricos garante que o que está no projeto seja executado e o usuário não leve choques ao trocar uma lâmpada, por exemplo.

2) Manutenção, adaptação e instalação

Com um projeto elétrico, é possível saber por onde passam os eletrodutos (tubos que contêm os fios). Com isso, qualquer serviço de manutenção ou instalação de objetos em paredes é facilitado, afinal, ninguém quer provocar um curto-circuito porque, enquanto fazia um furo na parede, encostou a broca no fio eletrizado.

3) Subdimensionamento e risco de curtos-circuitos

Vamos tomar um exemplo aqui:

  • Se o chuveiro possuir uma potência incompatível com o diâmetro dos fios que levam eletricidade até ele, pode haver um superaquecimento , provocando curtos-circuitos e até mesmo incêndios.  Essa é uma situação muito comum e um dos motivos das normas de instalações elétricas recomendarem diâmetros mínimos é uma tentativa simplista de evitar sobrecarga nas fiações de dispositivos como chuveiros.
Conexão subdimensionada e derretida (Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/conexao-eletrica-sub-dimensionada-e-derretida_1023120)
  • Agora um exemplo real, o edifício Joelma. Imagino que já tenha ouvido falar desse prédio que, por um simples curto-circuito em um ar-condicionado, provocou um devastador incêndio que matou mais de 180 pessoas e deixou mais de 300 feridas. Evidentemente que o fogo só se espalhou pela ausência de tecnologia, na época, então era 1974, de dispositivos cortadores de fogo.

 

4) As tomadas podem não atender às necessidades dos usuários

Outro problema muito comum nas residências, devido à falta de projeto, é a ausência de tomadas adequadas às necessidades dos usuários. A falta de tomadas faz com que os usuários liguem vários aparelhos elétricos em uma mesma tomada por meio de conexões.

Isso pode gerar uma sobrecarga na tomada, podendo esta causar um curto-circuito no sistema, derreter e até pegar fogo, causando incêndios ou queima dos equipamentos, como foi o caso do incêndio no Edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo, no dia primeiro de maio de 2018. O incêndio no edifício não pôde ser controlado, o que causou o colapso do edifício no centro da cidade

Excesso de equipamentos elétricos ligados a poucas tomadas (Fonte: http://blog.thony.com.br/adaptador-de-tomada-derretimento-fios/)

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Cobre realizada em 2017 afirma que 46% dos moradores de imóveis com mais de 20 anos de construção gostariam de possuir mais tomadas nas residências enquanto que 41% dos que residem em imóveis com até 5 anos de construção apontaram a mesma necessidade.

Muitos desses moradores com imóveis de até 5 anos de construção que sentem falta de tomadas em suas residências podem ter comprado a residência já construída. Ainda se as tivessem construído, não seria possível afirmar que que todos esses moradores não contrataram os serviços de um profissional habilitado a executar um projeto elétrico. Pode ter havido uma falta de comunicação entre o profissional habilitado e o cliente, onde o profissional não fez um plano de necessidades do usuário.

Assim, fica clara a importância de levantar o plano de necessidades. Assim, mais segurança, conforto e adequação às necessidades do cliente são garantidos. Resumindo, não fazer o projeto é assumir riscos à vida, desse modo, na nossa visão, é mais que necessário a elaboração dos projetos elétricos prediais.

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